Desaparecido em 1° de maio, o avião foi encontrado somente nesta terça-feira (16). As versões sobre as buscas, no entanto, variam. 5u5t18
As autoridades da Colômbia realizam buscas por vítimas e sobreviventes da queda de um avião na região Amazônia colombiana em 1° de maio. Desde então, a "Operação Esperança", como foi batizada, localizou a aeronave e três corpos de adultos — enquanto isso, a procura por quatro crianças, dentre elas um bebê de 11 meses, continuam.
Na quarta-feira (17), o presidente do país, Gustavo Petro, compartilhou no Twitter que as crianças haviam sido encontradas com vida. Mais tarde, no entanto, ele apagou o tuíte e corrigiu a informação, dizendo que o grupo ainda não foi encontrado.
Entenda a cronologia dos fatos abaixo:
1° de maio
Um pequeno avião que voava de Araracuara até San José Del Guaviare, na Colômbia, deu sinais de problemas mecânicos e caiu no meio da floresta densa na Amazônia colombiana. Momentos antes, o piloto emitiu alarmes em busca de ajuda.
Pouco depois, as Forças Militares do país começaram buscas na região. Mais de 60 homens treinados e equipados foram deixados no local para iniciar a procura.
15 de maio
Na segunda-feira (15), 14 dias após o acidente, os serviços de buscas encontraram uma mamadeira que provavelmente pertencia ao bebê que estava no avião. Horas depois foi encontrada uma casca de maracujá que dava indícios que uma criança teria consumido.
16 de maio
Às 10 da manhã os militares localizaram um abrigo improvisado feito com paus e pedras em que as crianças teriam ado um período cuidando do bebê.
17 de maio
Às 8 da manhã foram encontradas tesouras e fitas de cabelo que os militares acreditam ser das crianças. Horas depois, os enviados do exército descobriram pegadas pequenas.
Pela noite, o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, anunciou no Twitter, que as crianças haviam sido encontradas, sem dar mais informações sobre o caso.
Horas depois, no entanto, as Forças Armadas retificaram a informação, dizendo que na verdade os relatórios das operações de busca indicavam que as crianças estavam bem, mas que elas ainda não tinham sido encontradas.
Colombianos criticaram a postura do presidente, de dar uma notícia ainda não confirmada. O caso gerou uma grande comoção dentro da Colômbia, e há dias se falava da possibilidade de que as crianças estivessem vivas, já que apenas os corpos dos adultos que estavam no avião haviam sido encontrados.
18 de maio
Em um novo tuíte, Petro alegou que apagou a publicação anterior porque "informação não pode ser confirmada" e se desculpou.
"Peço desculpas pelo ocorrido. As forças militares e as comunidades indígenas continuarão na busca incansável para dar ao país a notícia que estamos esperando", escreveu. "Neste momento, não há nenhuma outra prioridade diferente da de avançar com a busca até encontrá-los. A vida das crianças é o mais importante."
A diretora do Instituto de Bem-Estar Familiar, Astrid Cáceres, chegou a dizer que as crianças estavam em uma aldeia indígena local e que militares na área estaroiam a caminho do grupo. A informação, contudo, não foi confirmada e a versão do exército ainda é a de que as bucas estão em andamento.
Segundo o avô das crianças, Fidencio Valencia, os menores huitoto "estão acostumados a estar na selva", mas poderiam ter se escondido por medo após o acidente.
"Queremos ver ou encontrar as crianças. Sei que estão na selva há muito tempo, está difícil. De repente, com o apoio que todo o povo, a energia indígena e as orações nos dão, podemos [encontrá-los]", disse ele ao Caracol Notícias.
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