A família de Marcielly da Silva Arruda, de 25 anos, registrou um boletim de ocorrência por uma suposta negligência médica por parte do hospital e maternidade São João Batista de Diamantino, depois que a bebê que ela esperava nasceu morta, no início da tarde desta segunda-feira (23.01). 485242
Em uma rede social, uma amiga próxima de Marcielly que acompanhou a situação de perto, publicou: “Pessoal, pra quem está perguntando sobre a Marcielly e oque aconteceu com a Maytê (Bebê), foi negligência médica. Ela começou na sexta-feira a perder líquido e foi até o hospital, a médica deu toque e disse que o colo do útero dela estava fechado, e que era para retornar hoje (segunda-feira) pra fazer a cesária, e Marcielly disse que já tava com dificuldade para ouvir o coração (da bebê) na sexta-feira, mas a médica disse que hoje faria o parto.” Diz parte da publicação.
Em outra parte da publicação a amiga diz que a gestante afirmou que estava sentindo a bebê endurecendo, mas pensou ser normal, “A Marcy estava sentindo apenas a neném endurecendo mais achou que estava tudo certo. Hoje como combinado ela (Marcielly) e o Fábio (Pai da Bebê) foram para o hospital por volta das 6:00 horas da manhã e só por volta das 11:00 horas foram examinar os batimentos da Mayte, e já foi com urgência fazer a cesária, e não deixaram o Fábio entrar na sala de parto!!” Diz outro trecho da publicação.
Existe uma lei no município de N° 1.489/2022 em que da o direito da gestante de ter acompanhamento em todo âmbito hospitalar no município de Diamantino.
Em outra parte da publicação a amiga diz: “E então a neném já estava morta quando tiraram o corpo, com várias manchas roxas pelo corpo e uma delas bem visível no rostinho dela, ou seja, tudo indica que Maytê já teria falecido à 24:00 horas ou mais. E as médicas simplesmente colocaram que ela tinha problema no coração, coisa que todo mundo sabe que é mentira, a gravidez da Marcy foi perfeita sem nenhuma complicação, e em nenhum exame e nenhuma ultrassom isso foi identificado!? Queremos justiça!!” Finaliza a publicação.
Em um grupo de WhatsApp a secretária de Saúde Marineze Araújo comentou o acontecido: “Vamos lá pessoal. Entendo a revolta de todos que também é minha.
Vamos esclarecer uma coisa., O município não faz gestão dentro do hospital o hospital NÃO É DA PREFEITURA.
Os médicos NÃO são contratados pelo município para trabalhar no hospital. O município compra a internação e não tem gestão sobre os atendimentos lá dentro.
NÃO istramos o hospital.
Cobrar responsabilidade do secretário de saúde dos serviços PÚBLICOS de saúde ok. Mas da gestão dos serviços privados???
Quanto ao ocorrido anteriormente no PA está sendo apurado e acompanhado pelo MP.
O que aconteceu hoje também iremos apurar porque somos nós que pagamos todos os tratamentos de internações e estamos RIGOROSAMENTE EM DIA com os pagamentos. Se houve negligência médica quem vai apurar é o CRM , (orgão competente)
O que compete a secretária tomaremos providencia cabíveis.
Logo estaremos divulgando uma nota a população.
Grata
( Marineze Araújo
Sec. Municipal de Saúde)”. Finaliza.
Um outro ocorrido que mobilizou a população foi a cerca de 20 dias, quando uma mãe deu a luz em casa porque segundo a família não encontrou o Hospital e nem o P.A aberto, até o momento não foi informado o andamento das investigações.
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